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Trov​õ​es A Me Atingir

by Jair Naves

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1.
Resvala 03:45
Passa por mim, em mim resvala eu deixo de me obedecer Um ritual sutil e em mim encarna, eu deixo de me pertencer Desejo assim eu nunca, nunca vi eu nem sabia que podia existir Minha solidão tem fim para mim, isso basta o que mais eu posso querer? Se apossa de mim, me desmascara, faz emergir o anjo negro que eu finjo desconhecer Desejo assim eu nunca, nunca vi eu nem sabia que podia existir Minha intuição falha, a fagulha se espalha, meu corpo em brasa e eu deixo de me pertencer Essa chama intensa e impiedosa se alimenta das lágrimas, das noites solitárias, de você e de mim
2.
Frente a um grande acervo de desilusões e erros, quem não se encolheria em meu lugar? Seguindo solto, a esmo, salvo por um beijo, quem não se espantaria em meu lugar? E meu corpo volta a ter pulsação Eu sou seu companheiro, eu me dei por inteiro quem não se entregaria em meu lugar? Dois amantes expostos, a contagem dos corpos quem não se orgulharia em meu lugar? E meu corpo volta a ter pulsação Quase uma ressurreição, meu corpo volta a ter pulsação Estranha combinação, nós dois a irracionalidade da paixão Nem sinal de razão, eu sou todo coração O último a ceder: me deixa ir com você Eu demoro a aprender então me deixa ir com você Toque de recolher, que venham me prender Limites a infringir, tão típico de mim O último a ceder: me deixa ir com você me deixa ir com você me deixa ir com você Trovões a me atingir, trovões vêm me atingir
3.
Difícil medir o impacto, o choque do que virá a seguir Purgatório inabitável, durma ao clarão de bombas a explodir Você já acorda cansado indisposto para o que há de vir um tanto condicionado a não ver nada de bom para si O conselho mais sábio que já endereçaram a mim: não se sinta solitário a sua angústia é a de tantos por aí Eu tentei não desmoronar Tentativa e erro, fechou-se o cerco Eu tentei não desmoronar Só me resta tentar Dentro de mim, um incêndio uma guerra em que ninguém pode intervir Minha própria cabeça a prêmio, heróico é o simples ato de existir Nem eu mesmo entendo exatamente o que me prende a ti eu te amo há tanto tempo, mais do que eu posso admitir Eu tentei não desmoronar Tentativa e erro, fechou-se o cerco Eu tentei não desmoronar Só me resta tentar Polido e formal, um aceno impessoal Riso artificial, qualquer assunto banal Dois minutos ao sol queimaduras de terceiro grau Nada mais natural, dois minutos exposto ao sol
4.
B. 05:05
Tudo tem um porquê, tudo tem um porquê, mas você já sofreu demais, já sofreu demais Tudo tem um porquê, irascível ser, mas pra mim tardou demais, demorou demais (Você faz parecer tão fácil, parece tão fácil) Ao avistar você, amor, eu soube que iria me perder
5.
O peso da decisão, da escolha definitiva cai sobre mim A dor por ter frustrado as suas expectativas cai sobre mim Um desafio à minha boa intenção, ao meu poder de cicatrização Quando o cansaço em sua expressão mais abatida cai sobre mim Rotineira tortura, torturante rotina - me falta o ar E eu me convenço que esse não sou eu, só uma fraqueza que me acometeu Mas há um bloqueio intransponível em mim Que eu não posso ignorar, que eu não posso ocultar Mas vai passar, isso há de passar Isso há de passar, isso há de passar O vulto feminino, a prece atendida veio até mim Numa aparição rápida e inconclusiva, mas veio até mim Sem esforço, me ergueu do chão Pôs em disparada o meu coração A paixão que inflama e que devolve a vida cai sobre mim O fogo persistente, a ingênua teimosia - me falta o ar E eu me convenço que esse não sou eu, só uma loucura que me acometeu Mas há um bloqueio intransponível em mim Que eu não posso ignorar, que eu não posso ocultar Mas vai passar, isso há de passar Isso há de passar, isso há de passar São palavras que eu nem meço Escoando pelo meu peito aberto Tudo que eu tenho é o sonho em que eu tanto insisti, em que eu tanto insisti A contragosto, eu me despeço Seguindo o meu caminho incerto Tudo que eu tenho é o sonho em que eu quis te incluir Então vem, sim Diz que sim Diz que não vai abrir mão de mim
6.
Em Concreto 04:27
Esculpido em concreto, monumento aos vencidos Hostil como o inferno, deserto poluído O lugar onde eu vivo - que milagre eu estar vivo Que milagre, eu estar vivo Impaciente, eu espero o momento propício a deixa certa para que eu seja ouvido Tudo fará sentido se eu ao menos for ouvido Que milagre, que alívio A hora enfim chegou Ruas batizadas com nomes de assassinos memória soterrada cemitérios clandestinos O lugar onde eu vivo - que milagre eu estar vivo Que milagre, eu estar vivo Impaciente, eu espero o momento propício a deixa certa para que eu seja ouvido Tudo fará sentido se eu ao menos for ouvido Que milagre, que alívio A hora enfim chegou A fonte não secou, não A hora enfim chegou
7.
Deixe/Force 04:12
Por um impulso autodestrutivo ou busca por aprovação, você apagou o seu brilho e aniquilou o que havia de mais puro no seu coração É um desperdício Deixe o medo morrer, deixe o sangue ferver, deixe o mundo aceitar você, não é um delírio É mais simples do que parece ser Longe de mim apontar o caminho ou mesmo soar doutrinador só me parece um desperdício te ver se anulando para se enquadrar, a custo de tanta dor É um desperdício Deixe o medo morrer, deixe o sangue ferver, force o mundo a aceitar você, não é um delírio É mais simples do que parece Por um impulso autodestrutivo ou busca por aprovação, você apagou o seu brilho e aniquilou o que havia de mais puro no seu coração É um desperdício Deixe o medo morrer, deixe o sangue ferver, force o mundo a aceitar você, não é um delírio É mais simples do que parece, é mais fácil do que parece, é mais simples do que parece ser
8.
Eu me perdi de mim No primeiro instante, eu sucumbi Eu me desfiz de mim No primeiro toque, eu me dissolvi Encanto que não tem fim, Fascínio que não tem fim, Feitiço que não tem fim, De guarda baixa, eu sucumbi Eu sucumbi, enfim à sina de que eu não posso fugir Eu sucumbi, enfim recolha as cinzas feitas de mim Castigo que não tem fim, Domínio que não tem fim, Entrega que não tem fim, De guarda baixa, eu sucumbi Golpe fatal para o qual você tem o meu aval Dez tropas de execução enfileiradas No meu encalço, sem estardalhaço, um passo em falso e eu sucumbi Queda livre em um fosso de elevador Irracional, alheio, sem qualquer pudor Dentes cravados no meu objeto de amor Ninguém me disse, eu mesmo vi De guarda baixa, eu sucumbi
9.
Pavor que eu sinto nos ossos, é mais do que eu suporto Numa convalescente crença, eu me escoro eu sobrevivo como eu posso Enche o meu copo, que o amor encubra o som do mundo a ruir Ora é desgosto, ora é ódio estampado nos meus olhos Não sei quanto a você, mas eu não me conformo Nos tiraram o que um dia foi nosso Então fecha os meus olhos, que o amor encubra o som do mundo a ruir Vem no meu colo, que o amor encubra o som do mundo a ruir Ah, o que me condena? Ah, quão longa é a minha pena? Ah, é essa agonia interminável a minha sentença? Ah, a sensação de não pertencimento ainda me enfrenta Posto à prova, um fardo eu carrego um coração inquieto, um trem descarrilhado Vendo o mundo a ruir, para onde eu eu devo ir? Vendo o mundo a ruir, o que os céus me reservam? O mundo a ruir Eu sei de cor, eu sei Eu sei de cor A lei maior, eu sei A lei maior A luta se faz valer pelo que eu julgo certo, por só ter feito o bem A lei maior, eu sei A lei maior Eu sei de cor, eu sei Eu sei de cor A lei maior, eu sei A lei maior A luta se faz valer por quem me amou e por quem eu amei O bem maior, eu sei O bem maior

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released February 3, 2015

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Jair Naves São Paulo, Brazil

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São Paulo/Los Angeles.

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