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Atirado ao Mar

by Jair Naves

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1.
Breve e fugidio, o amor sempre me foi um desafio De comportamento arredio, eu vivi por anos a fio esperando a sua chegada O que te atrasou? Por que você demorou? Alguém te segurou? Sem qualquer juízo de valor, eu só perdi os sentidos um surto, um arrepio esmagadoramente suave bom demais para ser verdade Amarrado e atirado ao mar, quais chances eu tenho de não me afogar? O amor que agora vem me amedrontar é algo com que eu nem poderia sonhar E os céus me dizem não, mas de forma inconvicta, quase sugerindo que eu não desista Amarrado e atirado ao mar, quais chances eu tenho? Por onde você andou? Por que você demorou? Obstinado como eu sou, uma certeza de mim se apossou: Você é quem eu quero a salvação que eu espero há tanto, tanto, tanto tempo quais chances eu tenho?
2.
O laço que se vai, o elo destruído O rompimento indesejado, O desvio no caminho O alarme soou, só eu não ouvi Quanta dor alguém pode sentir antes de desabar entorpecido pela própria dor? E nunca mais sentir dor? E não mais sentir dor? E não sentir dor? As chances que eu perdi por autossabotagem se acumulam na minha consciência É irreparável, é tarde O alarme soou, só eu não ouvi Quanta dor alguém pode sentir antes de desabar entorpecido pela própria dor? E nunca mais sentir dor? E não mais sentir dor? E não sentir dor? Gélido, invernal Sem paz de espírito Carga descomunal Que adormeçam meus sentidos Gélido, invernal Sem paz de espírito Carga descomunal Sozinho eu vou, Quão sozinho eu sou? Qual é a palavra que melhor se encaixa aqui? Esmagadora a culpa, a vergonha A que eu me submeti O alarme soou, só eu não ouvi Quanta dor alguém pode sentir antes de desabar entorpecido pela própria dor? E nunca mais sentir dor? E não mais sentir dor? E não sentir dor?
3.
Faz tanto tempo, faz tanto tempo Tanta gente que se foi, de quem eu ainda me lembro E eu que achava que não ia mais me deixar enganar, Eu jurei pra mim mesmo que não ia mais me deixar enganar Faz tanto tempo, faz tanto tempo Ninguém é imune ao envelhecimento Das coisas que eu perdi ou de que eu me tornei incapaz, O que eu mais sinto falta é aquele antigo brilho no olhar Você queria essa vida ou só se acomodou? Você curou as feridas ou só se acostumou a sofrer? São perguntas que eu nem sei se tenho forças para responder
4.
Transforme em algo útil a minha dor, converta em algo belo a minha dor Me tira o mal que me paralisou, transforme em algo útil a minha dor Há muito que eu me enxergo sonâmbulo, semi desperto Quando eu vou acordar? Sob o céu encoberto, isolamento, ninguém por perto Quando eu vou acordar? A fuga nunca leva à cura, palavras de precisão cirúrgica Quando eu vou acordar?

credits

released November 15, 2015

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Jair Naves São Paulo, Brazil

Singer-songwriter
São Paulo/Los Angeles.

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